“Missão” vem de uma palavra latina que significa “enviar”. Jesus ordenou aos primeiros discípulos, como representantes daqueles que os seguiriam – “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21; 17.18). Essa missão não deve de forma alguma perder o seu efeito, é ainda válida e foi confiada por Ele a Igreja. Nós somos a Igreja, e não podemos deixar de cumprir nossa missão. Se não cumprir-mos as pedras clamarão em nosso lugar (Lc 19.40), porque Ele não ficará sem testemunho de Si mesmo (At 14.15-17).
Paulo compreendeu sua responsabilidade como discípulo de Cristo em exercer essa tarefa e relatou: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16) e “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (1Co 9.16).
Nossa missão hoje é a mesma que a missão dos tessalonicenses, que levavam diligentemente o evangelho às regiões próximas da Macedônia e Acaia (1 Tessalonicenses 1:8). É hora de agir, servindo e seguindo o modelo que Jesus deixou para sua Igreja, sendo mais que simpático, sendo usados e ousados pelo Espírito Santo para anunciar o Reino de Deus.
As pessoas precisam urgentemente da salvação que Jesus concretizou. Por isso a igreja é a enviada de Jesus e do Pai, é o instrumento divino para que essa salvação chegue as pessoas, causando um profundo impacto e levando a salvação ao mundo. Desta forma, não pode haver espaço para que esta nossa missão caia no esquecimento ou não tenha a devida prioridade em nossas vidas. Afinal, a igreja é igreja na medida em que cumpre a missão a qual foi enviada.
Joseilson da Costa Azevedo
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