quinta-feira, 7 de junho de 2012

justificar a festa de Corpus Christi com a Bíblia citando partes dela que supostamente dão base para o dogma da Eucaristia. Os textos mais freqüentemente usados são os de Mateus 26.26-29; Lucas 22.14-20 e João 6.53-56. Essa doutrina é contrária ao bom senso e ao testemunho dos sentidos: o bom senso não pode admitir que o pão e o vinho oferecidos pelo Senhor aos seus discípulos na Ceia fossem a sua própria carne e o seu próprio sangue, ao mesmo tempo em que permanecia em pé diante deles vivo, em carne e osso. É manifesto que Jesus, segundo seu costume, empregou uma linguagem simbólica, que queria dizer: "Este pão que parto representa o meu corpo que vai ser partido por vossos pecados; o vinho neste cálice representa o meu sangue, que vai ser derramado para apagar os vossos pecados". Não há ninguém, de mediano bom senso, que compreenda no sentido literal estas expressões simbólicas do Salvador. A razão humana não pode admitir tampouco o pensamento de que o corpo de Jesus, tal qual se encontra no céu (Lc 24.39-43; Fp 3.20-21), esteja nos elementos da Ceia. Biblicamente, a Ceia é uma ordenança e não uma Eucaristia; era empregado o pão e não a hóstia; é um memorial, como se lê em 1 Coríntios 11.25,26, e sua simbologia está em conformidade com o método de ensinamento do Senhor Jesus, que usou muitas palavras de forma figurada: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12); "Eu sou a porta" (Jo 10.9); "Eu sou a videira verdadeira" (Jo 15.1). Quando Jesus mencionou na última Ceia os elementos "pão" e "vinho", não deu qualquer motivo para se crer na transubstanciação. Não se engane, adorar a Eucaristia também é um ato de idolatria! Autor: Natanael Rinaldi Texto retirado do site: http://www.estudogospel.com.br/datas-comemorativas/corpus-christi/como-surgiu-a-festa-de-corpus-christi.html

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